sábado, 27 de novembro de 2010

Guerra Urbana

O Rio de Janeiro enfrenta arrastões em série, desde o fim de setembro. Segundo o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o problema tem sido atribuído às retaliações pela implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em parte das favelas, com a conseqüente expulsão de integrantes das quadrilhas de traficantes. Uma nova modalidade de barbárie foi utilizada pelos marginais que, além de arrastões, atearam fogo em dezenas de carros e ônibus durante a toda a semana.

         
     Após a instauração de um clima caótico: vários ataques indiscriminados a policiais militares; arrastões; incêndios em veículos; e concessionárias de transporte coletivo suspenderem seus serviços em áreas de perigo, o Estado decide contra-atacar com repressão. Unidades especiais da Polícia, como o BOPE, subiram os morros cariocas em busca de apreensões dos lideres dessa onda de terrorismo.
    Tropas Federais se engajaram na “guerra urbana”, tanques blindados da Marinha do Brasil tripulados por fuzileiros faziam o transporte de tropas do BOPE até o alto dos morros. Após o apoio logístico da Marinha, o Exército Brasileiro despachou 800 soldados com armamento pesado e vários tanques de guerra equipados com seus canhões.

         


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/especial/2010/riosobataques/index.shtml
    
       A opinião daqueles que não moram nos “campos de batalha” é favorável a tal ação do Estado, este age de uma forma reacionária: estavam sendo introduzidas várias UPPs, possibilitando, dessa forma, a presença do estado nas comunidades e conseqüentemente a expulsão dos traficantes que com a onda de terrorismo retaliaram; o governo se mostrou incapaz de prevenir esses ataques no momento em que não se preparou e não planejou algo menos violento para contra-atacar tais reações dos criminosos, que de certa forma eram previstas.

Estamos cortando nossa própria carne, a bem da verdade estamos cortando a carne das pessoas inocentes que moram nesse campo de batalha chamado Rio de Janeiro. Que venha a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016!



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem venceu?

A primeira Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi eleita com 56,05% dos votos válidos, no dia 31 de outubro de 2010, em um pleito de caráter obrigatório e que teve 78,50% de comparecimento de eleitores. fonte: http://divulgacao.tse.gov.br/.

Após a divulgação do resultado final e de campanhas eleitorais marcadas, principalmente no segundo turno, por acusações, ofensas pessoais e tentativas de manipulação da massa através de temas sensíveis como religião, percebeu-se que uma quantidade significativa de eleitores brasileiros (21,50% de abstenção, 2,30 % de votos brancos e 4,40 % de votos nulos) se eximiram da escolha apresentada: Dilma Rousseff  x  José Serra.

Por diversas vezes ouvi comentários de pessoas que não perceberam a pobreza de argumentos dos candidatos representada pela falta de propostas competentes e convincentes de projetos para o futuro do Brasil.  Muitas pessoas diziam que não votariam em Dilma porque ela teria uma opnião a favor do aborto e isso iria de encontro com as suas convicções religiosas, alguns destes comentários foram feitos até por lideres religiosos quando ministravam seus encontros com fiéis nas igrejas. Outras pessoas, votariam na candidata somente porque ela era a candidata de Lula, atual presidente e que vem sendo apresentado como um dos mais populares da história do Brasil.

E é com uma leve impressão de que os candidatos estavam mais preocupados com a ocupação do cargo de Presidente da República, do que com a resolução dos problemas do povo, que fica a pegunta: a final, quem venceu a eleição?  O povo, Dilma do Partido dos trabalhadores e sua tropa de aliados (PRB / PDT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B), ou a falta de opção?